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domingo, 22 de fevereiro de 2009

A história que inspirou o nosso Carnaval…


A história que inspirou o nosso Carnaval…
Após a leitura e exploração do Texto : Recontagem da história "O Palhaço Verde", de Matilde Rosa Araújo, os alunos iniciaram um projecto que passou por várias fases.
Começaram pelo reconto da história, depois ilustraram algumas partes da história.

O PALHAÇO VERDE

O Palhaço era bom. Sonhava muito.
Sonhava que no mundo todos deviam ser bons, alegres, bem dispostos.
O Palhaço não tinha pai nem mãe.
Vivia sozinho desde criança.
Tinha um nariz muito grande e uns olhos que brilhavam como estrelas.
Sozinho com o seu coração de oiro.
E no peito um coração de oiro - os olhos brilhavam como estrelas porque ele tinha um coração de oiro.
Vou falar-lhes de um palhaço.
E as mãos, quando estavam fora das luvas grandes, eram grandes, isso eram, mas meigas e bonitas.

O PALHAÇO VERDE

Era uma vez um menino que já não tinha pais.
Um dia ele viu-se ao espelho e achou que era muito engraçado. Então decidiu ir ao circo falar com o dono para ver se podia ser palhaço. Logo à primeira o senhor Forças, que era o dono do circo, não o aceitou, mas o menino insistiu tanto que o senhor Forças o deixou ser palhaço. Então o senhor Forças disse-lhe:
- Acompanha-me até ao teu quarto.
E o menino acompanhou o senhor Forças até ao quarto. O menino ficou espantado, o quarto parecia um campo cheio de flores porque tinha muitas cores. E o Palhaço Verde riu, riu, riu, ele gostou tanto que ainda riu mais. O riso dele era então engraçado que o senhor Forças riu também.
Depois de ele ter visto o quarto foram comer, e o Palhaço Verde conheceu o senhor Fumo, a Juju, o Zero, que era o cãozinho da D. Esperancinha, e também conheceu o Luar, que era o cavalinho da Juju. Mas depois a Juju reparou que o senhor Fumo estava a olhar muito para ela, e para fugir ao olhar do senhor Fumo disse:
- Vamos, já são quase horas do espectáculo!
A D. Esperancinha estava na bilheteira a vender os bilhetes para as pessoas poderem entrar no circo.Ela gritava:
- Quem quer entrar, quem quer entrar? As crianças não pagam nada! As crianças não pagam nada!
O senhor Forças era o apresentador. Ele dizia:
- Vamos rir muito todos os dias com o novo palhaço que se chama... que se chama...
- Palhaço Verde! Ah! Ah! Ah! Dó! Ré! Mi! Fá! Sol! - disse o Palhaço Verde, salvando a situação.
As crianças riram, riram, riram sem parar, porque o Palhaço Verde era muito engraçado.
A seguir o ilusionista, o senhor Fumo, pegou em caixas coloridas. Lá de dentro, não se sabe como, tirava pombas e lenços às cores.
Depois veio a Juju, que fez montes de truques com o seu cavalo Luar. As crianças fizeram ós de espanto e começaram a gritar:
- Juju! Juju! Juju!
O Palhaço Verde tinha um sentimento pela Juju, aquilo a que os adultos chamam amor, tinha tantos sentimentos pela Juju que só visto, e quando ela acabou de actuar decidiu perguntar-lhe:
- Vocês vão-se casar, Juju, tu e o senhor Fumo?
- Sim, vamos casar na Primavera, vai ser um casamento especial.
- Espero que sim, Juju, espero que sim. Espero que sejas muito feliz.
- Obrigada.
Entretanto as crianças chamavam pelo Palhaço Verde. E ele percebeu que era muito importante fazer as pessoas felizes.
Adaptado

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